Secretário de Segurança do Amazonas, Vinícius Almeida, nega envolvimento com milícia após acusações de suspeito executado
O Secretário de Segurança Pública do Amazonas, Vinícius Almeida, se pronunciou nesta segunda-feira (4), negando qualquer envolvimento com atividades de milícia após ter seu nome citado por um homem que acabou executado no fim de semana. A denúncia, que rapidamente se espalhou nas redes sociais e na mídia, gerou repercussão e levantou questionamentos sobre a conduta de autoridades estaduais.
O caso veio à tona quando um homem, antes de ser morto com 19 tiros, foi torturado pelo “tribunal do crime” e forçado a citar Almeida e outras autoridades como supostos envolvidos em atividades criminosas. Em um vídeo gravado durante a tortura, o homem mencionou o nome do secretário, gerando desdobramentos e atraindo a atenção do público e da imprensa.
Em resposta, Almeida publicou um vídeo em que nega qualquer ligação com o suspeito ou com práticas ilegais, e reforça o comprometimento com a segurança pública. “Circulou esses dias agora um vídeo em que um elemento ali que estava na iminência de ser executado, tanto que o foi logo em seguida. Visivelmente, com armas apontadas, colocou meu nome envolvido, colocou o nome de políticos e outros profissionais. Eu quero aqui falar olhando os olhos da sociedade amazonense. Aqui o resultado que nós estamos fazendo. Não é que eu tenha medo de investigação, não é isso não. A questão é muito além disso. A questão é para mostrar para a sociedade que nós estamos lutando contra algo muito maior, muito mais poderoso do que qualquer um possa imaginar. Eu sei do tamanho disso e nem por isso vou arredar um pé”, declarou o secretário.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que acompanhará as investigações, ressaltando a importância de apurar o caso com transparência. A execução do suspeito, após ele citar nomes de autoridades, traz à tona discussões sobre a necessidade de uma investigação rigorosa para esclarecer os fatos e identificar os envolvidos no caso.
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